Tudo sobre o Pix
Venha conhecer mais sobre essa modalidade de pagamento que tende a mudar o mercado
Uma nova realidade à vista: aquela na qual você sai apenas com o seu celular e consegue pagar o cafezinho com o próprio smartphone. Praticidade e inovação na sua mão. É isso que o Pix promete, revolucionar o jeito que nós pagamos as coisas. A modalidade, segundo o Banco Central, vai ser lançada no dia 16 de novembro de 2020.
O QUE MUDA PARA OS CLIENTE E ADQUIRENTES COM O PIX?
Os clientes ganham mais facilidade e praticidade com Pix. É um sistema mais rápido, sem custos para pessoas físicas e também mais seguro. Já para as adquirentes, as donas das maquininhas, e para as bandeiras de cartão as notícias não são tão positivas.
É o que diz uma pesquisa feita sobre o Pix pela Roland Berger, uma consultoria alemã. O mercado de adquirência pode deixar de arrecadar até R$ 13 bilhões por ano com a nova modalidade de pagamento. O estudo foi feito com base no sucesso do Pix, onde o sistema evolui e funciona bem.
Nessa projeção, até mesmo os cartões de débito poderiam ser substituídos. Isso porque com o Pix as transferências e pagamentos instantâneos por QR Code são mais baratas e vantajosas. João Bragança, diretor sênior da Roland Berger, em entrevista para a InfoMoney, afirma ainda que “as maquininhas de cartão deixariam de existir e os cartões de crédito ficariam limitados a clientes de alta renda, que usufruíram dos benefícios dos cartões black”.
POR QUE O PIX PODE MUDAR O FLUXO DE PAGAMENTOS?
Atualmente, para fazer uma transação, é preciso de uma conta de origem mais a de destino. Além disso, um emissor do cartão, que no caso é o banco, uma adquirente, que é a dona da maquininha, uma bandeira de cartão e mais um processador, que é a conexão entre todos esses sistemas.
Com o Pix tudo simplifica. Não há necessidade de intermediários entre as contas. O que explica a perda bilionária de arrecadação. As comissões e taxas cobradas das empresas, que giram em torno de 1,7% e podem chegar até 5% da transação, serão muito menores com o Pix ou até mesmo gratuitas justamente porque diminui muito a quantidade de intermediários.
Com o Pix, existe só uma uma de origem e a de destino. A infraestrutura usada é a SPI (Sistema de Pagamentos Instantâneos), gerenciada pelo BC o que permite as transações rápidas. Com essa tecnologia, as adquirentes e as bandeiras dos cartões vão ser pressionadas para baixar suas taxas para serem competitivas. Bragança completa “não importará mais qual é o meio de pagamento, mas se a conta que o cliente está usando está integrada ao Pix. Essa mudança transforma o pagamento em commodity e, por consequência, diminui a relevância desses intermediários no processo”.
GOLPE COM O PIX
A Kaspersky, empresa de soluções em cibersegurança, detectou mais de 30 domínios falsos com o termo “pix”, isso somente até o fechamento desta matéria. O que acende um alarme vermelho para quando você for se registrar com no Pix.
Segundo a empresa, os criminosos enviam links em redes sociais, SMS e e-mail oferecendo o cadastro na modalidade de pagamento. Ao clicar no link, a vítima é redirecionada para um domínio falso e logo pede o download de um software malicioso. Assim, o criminoso tem acesso remoto ao computador ou celular da vítima e consegue dados de bancos e senhas.
Por isso, evite clicar em qualquer link que você não confie ou receba de um número que você não conheça. Para fazer o cadastro, entre em contato com o seu assessor ou gerente de confiança.
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